quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz...Vida!

“Hoje, é um novo dia, de um novo tempo, que começou...”

Mais um ano termina, começa um novo ano e eu te pergunto: você mudou?

Rituais de ano novo, promessas, simpatias, superstições e... e nada! De nada adianta tudo isso se VOCÊ não mudar! Você não vai entrar na faculdade se não estudar o suficiente para passar no vestibular, você não vai pagar todas as suas dívidas e nem adquirirá as coisas que deseja se não trabalhar e economizar o suficiente, você não emagrecerá se não se exercitar e se alimentar adequadamente, as pessoas não vão te tratar melhor se você não as tratar como gostaria de ser tratado, você não vai encontrar um grande amor se você não der mais valor a si mesmo e se amar mais. O máximo que vai acontecer em 2011 se você não fizer nada é você contar mais um ano de vida, e só. Sinto muito, mas a vida não é fácil e eu precisava me lembrar disso e aproveitei para deixar isso escrito aqui para mais alguém.

É curioso como as pessoas fazem votos de ano novo desejando coisas boas para as pessoas como se de alguma forma apenas cumprissem uma tradição. Mais curioso ainda é encontrar as pessoas e elas te desejarem um feliz ano novo, quando no dia-a-dia sequer de desejam um bom dia, uma boa tarde, uma boa noite... Por que desejar coisas boas apenas na época da passagem de ano? Por que não tomar resoluções importantes e fazer planos – e colocá-los em prática – sempre que julgar necessário? Por que não começar a ter um feliz ano, ou melhor, uma feliz vida HOJE, independente do dia em que você estiver lendo esta postagem???

É com esta curta reflexão que encerro as postagens de 2010, te desejando não um feliz ano novo, mas uma feliz vida. Uma vida em que você faça o que tiver que fazer, que você desenvolva seus potenciais ao máximo, que você tenha grandes amores, que você seja útil à sociedade e que, ao fim desta vida, você não tenha a sensação de que faltou alguma coisa.

Muita Paz.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Natal - tô fora.

Não gosto de Natal. Pronto, falei. Agora é esperar as reprovações, mas antes que me apedrejem, vou tentar explicar porque não gosto desta época.

Não gosto daquelas veeeelhas músicas natalinas, que em 95% dos casos são tocadas como um chamariz para as compras. Não gosto da hipocrisia daquelas pessoas que durante todo o resto do ano estão que nem cavalo de parada – andando e cagando – para os pobres, mas que, no fim do ano, como que tentando se redimir, faz campanhas para doação de brinquedos e alimentos, APENAS NO FINAL DO ANO! E nos outros meses? As pessoas não comem? As pessoas não precisam de roupas? As crianças não precisam dos brinquedos que tanto ajudam no desenvolvimento? Dá licença, viu...

Brasil, América do Sul, clima equatorial e tropical... E tá lá nas vitrines aquele monte de representações de cenas invernais, com neve de algodão ou lã de perlom, e as pessoas passando de um lado ao outro pingando suor a, no mínimo, 30ºC de temperatura ambiente... E o pior são aquelas pessoas que sem alternativas de trabalho, se sujeitam a pesadas roupas vermelhas, cheias de pêlos, quentes como o inferno (se inferno existisse) para ganhar uns ‘trocados’ às custas da ridícula imagem do ‘bom velhinho’ que nada mais é do que uma propaganda da Coca-Cola. É, isso mesmo que você leu, propaganda da Coca-Cola, pois a figura clássica do São Nicolau, Santa Claus ou Papai Noel tem roupas em cores como marrom e preto; A roupa vermelha com detalhes brancos e pretos surgiu como marketing da Coca-Cola e a moda pegou.

E as festas de fim de ano? A família briga o ano inteiro, são rudes uns com os outros durante todo o resto do ano, aí faz um esforço para ‘se suportarem’ durante as festas de fim de ano que, não raro, tem desentendimentos e depois de uns goles de vinho, dizem tudo o que ficou entalado na garganta durante o ano inteiro. In vino, veritas...

E Jesus? Pois é, Natal é a comemoração do nascimento (ou melhor “encarnação”) de Yehoschuah ben Yossef, conhecido como Jesus, o Cristo. Um catatau de gente faz festa e esquece o homenageado, e o pior, é que não esquecem d’Ele apenas no Natal. Esquecem do Mestre durante todo o ano – se é que chegaram a conhecer sua mensagem, seus ensinamentos.

Por essas e outras que eu não gosto de Natal e prefiro me isolar.

sábado, 2 de outubro de 2010

Processo Eleitoral - a minha resposta à torrente de e-mails

Abaixo, a mensagem que enviei aos muitos amigos dos quais recebi e-mails sobre o porcesso eleitoral:


Caros(as) amigos(as)

Antes de quaisquer outras palavras, gostaria de agradecê-los pela preocupação com os rumos que NOSSO país tomará nos próximos anos com a eleição de novos (ou nem tanto) representantes nos Poderes Executivos e Legislativos. Aproveito ainda para expressar minha gratidão por sua amizade e atenção.

O motivo desta mensagem é simples: quero, depois de dezenas (ou até centenas) de e-mails recebidos com notícias alarmantes sobre candidato ‘A’, ‘B’ ou ‘C’, expressar minha opinião sobre isso e mais uma vez, agradeço sua atenção para com este que vos escreve.

Como profissional de Educação Física e atualmente cursando mestrado numa linha de pesquisa que contempla o estudo e a investigação em perspectiva histórica e sociocultural da Educação Física e das práticas corporais, esportivizadas ou não, sua escolarização, suas práticas e representações, e por isso, me considerando alguém que reflete sobre aspectos transdisciplinares que abrangem inclusive a política, quero tecer alguns comentários sobre a torrente de e-mails recebidos aos quais me dispus a ler até para que pudesse dar um retorno aos(às) caros(as) amigos(as) que, desta forma, expunham sua opção política.

Em primeiro lugar, sim, estou ciente de que Dilma Roussef foi militante do partido comunista e embora em seu site diga que ela não participou das ações armadas, mesmo que isso tenha acontecido, por mais que porventura tenha assaltado, seqüestrado e até matado, se você hoje goza de liberdade de expressão, podendo inclusive dizer um palavrão na rua onde haja policiais, agradeça aos brasileiros que lutaram por nossa liberdade política. Nasci durante os ‘anos de chumbo’, embora só tenha vivido neles até os 8 anos quando o General João Batista Figueiredo deixou o poder e se iniciou a campanha por eleições diretas. Não votaria jamais numa pessoa que num Estado Democrático de Direito tivesse pegado (ou não) em armas para transgredir as leis que garantem um mínimo de ordem em nossa sociedade.

Em segundo lugar, considero que as pessoas têm suas predileções e características pessoais que as capacitam a melhor servirem ao seu País neste ou naquele cargo público. Não é porque um(a) candidato(a) teve uma atuação excelente como parlamentar que o(a) mesmo(a) terá um excelente mandato num cargo do Poder Executivo. A história política de nosso País conta com muitos exemplos de parlamentares ‘inúteis’ que posteriormente tiveram mandatos excelentes no Poder Executivo, bem como casos inversos. Poucos, infelizmente atuaram bem nos dois Poderes e, lamentavelmente, muitos foram infelizes em todos os mandatos. A culpa, certamente é NOSSA, e me incluo, como brasileiro nato, por não me interessar por política até pouco tempo, votando mais por simpatia do que por analisar criteriosamente as propostas dos(as) candidatos(as).

Em terceiro lugar, excelentes propostas de governo ou atuação parlamentar NÃO são garantias de um bom mandato, pois ninguém governa sozinho. Um candidato com propostas ‘sensatas’, ‘agradáveis’ e até mesmo ‘viáveis’, mas que não pertença a uma coligação partidária que tenha uma representatividade que lhe dê apoio político para aplicar as propostas está fadado a ser apenas mais um candidato que tem um grande potencial, mas que por falta de sustentabilidade política, não consegue tirar do papel suas propostas.

Em quarto lugar, gostaria de lembrar àqueles que, assim como eu, já passaram dos trinta anos e VIVERAM o processo de impeachment do ex presidente Fernando Collor de Mello, que, embora tenhamos sido induzidos a votar nele por todo um processo de marketing que nos ‘vendeu’ a imagem de um presidente jovem e cheio de disposição para governar, mas que ‘fez besteira’ inclusive ao escolher mal seus assessores, que caso aquele(a) que elegermos seja apenas mais um fruto do marketing político, podemos, da mesma forma, tirá-lo(a) de onde o(a) colocamos. Nem que para isso seja necessário protestar e até mesmo pegar em armas.

Em quinto lugar, agradeço àqueles(as) que me enviaram mensagens com propostas de candidatos, as quais pude então analisar e optar por aquelas que mais me pareceram coerentes e aplicáveis para o bem comum.

Por fim, quero mais uma vez expressar o meu apreço por vocês a quem envio esta mensagem, pedindo-lhes que não tome esta como uma afronta ou algo que a valha, mas apenas como a minha resposta à torrente de e-mails recebida.

Com um sincero abraço e protesto de apreço,

Prof. Wallace Rocha Assunção



PS: Esta mensageme foi enviada a muitos contatos, como 'cópia oculta', preservando a privacidade de meus contatos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

"Minha nada mole vida" (ou apenas atualizando^^)

Olá, pessoas.


Desde março não posto nada em meu blog, então vou tentar atualizar os dois ou três (se muito) leitores.


Com os estudos do mestrado, não tive ânimo nem muito tempo para escrever. Havia dias em que lia (tendo que entender, fazer resumo, etc) mais de 100 páginas de textos densos, chegando ao cúmulo de, numa semana, ler cerca de 1200 páginas, ou seja, praticamente os três volumes de O Senhor dos Anéis, que quando estive ávido para termnar de ler logo, li em 11 dias há alguns anos. Passei pelo primeiro semestre até com relativa tranquilidade, embora ainda tenha que cumprir com os trabalhos finais de duas disciplinas, mas acredito que resolva isso até a próxima semana.


Tem sido bem difícil estar afastado do Karate, tanto como professor quanto como praticante. Nesse tempo todo, estive apenas uma vez na academia do Sensei Adilson, meu mestre, para treinar, mas pretendo voltar a treinar lá pelo menos duas vezes por semana, mas para isso estou esperando resolver os impasses sobre minha bolsa de pesquisa, e isso tem sido um baita embrólio, pois a princípio tive a bolsa negada, assim como oito dos alunos do mestrado que se candidataram, sendo que eu e mais dois colegas fomos até a secretaria do mestrado e pedimos ao coordenador que entrasse com recurso administrativo. O recurso foi deferido, mas ainda estamos esperando para saber quantas e a quem caberá (ou caberão) as bolsas a mais que foram liberadas. Caso não consiga, tenho que conseguir um trabalho para pagar minhas dívidas (principalmente cartão de crédito...) e isso não só me impedirá de voltar a treinar Karate, como também me atrapalhará a cumprir com mais três disciplinas para 'fechar' os créditos do mestrado, ficando por conta apenas da pesquisa para alcançar o grau de Mestre em Educação Física.


Coisa chata: desde que soube que ia fazer mestrado, sabia que seria complicado continuar com o trabalho de evangelização infantil no Grupo Espírita que frequento (reforma ortográfica idiota, odeio ter que deixar de usar trema... quem freqüentava com trema, frequentava melhor...) pois tanto preciso descansar a cabeça de uma semana de estudos, quanto fico preocupado em ter que preparar aula, uma coisa interessante, algo que prenda a atenção das crianças. Mandei um e-mail para os coordenadores, sabendo que vão tentar me convencer a voltar, mas não quero, preciso desse tempo para mim. Vou aproveitar esse tempo frequentando a Loja Rosacruz de Vila Velha, onde me sinto bem, e onde aprendo bastante, conversando com os membros mais velhos dessa Fraternidade.


Falando sobre a Ordem Rosacruz, fico contente que o Pronaos Rosacruz que estava localizado em Anchieta tenha sido transferido para Guarapari, devendo começar a funcionar em agosto. O Pronaos é o menor dos três tipo de Organismos Afiliados da Antiga Mística Ordem Rosacruz, AMORC, onde se realizam rituais inspiradores e muitas vezes, palestras abertas ao público. Mesmo sendo membro da Loja Vila Velha, me dispus a fazer uma placa esculpida e pintada para o Pronaos, veja só como ficou:



Encontrar a Ordem Rosacruz (ou ser encontrado por ela, eis a questão) foi uma ótima coisa na minha vida. Se o Espiritismo me explicou muitas coisas sobre a vida, a Ordem Rosacruz tem me explicado outras mais, além de técnicas que me permitem ter um maior domínio sobre minha própria vida.
Sugiro que conheçam, sem preconceitos, a Ordem Rosacruz - AMORC - uma grande fraternidade que reúne homens e mulheres de todo o mundo, de todas as religiões, acessando o site http://www.amorc.org.br/dominio.htm e baixando o documento "O Domínio da Vida" ou solicitando gratuitamente que lhe seja enviado uma versão impressa do mesmo.
Bem, acho que por hora é tudo.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Fim de um ciclo?


O ano é 1999, dia 29 de março e, depois de muitos anos esperando, finalmente tenho minha primeira aula de Karatê. No mesmo ano, alcanço a faixa amarela e a faixa vermelha. Em 2000, alcanço a faixa laranja e mudo de professor e de horário. Competindo desde 99, me empolgo e participo de mais competições, com pouco sucesso, é verdade, mas até achava aquilo interessante; no fim do ano, alcanço a faixa verde com a impressão de que somente após mudar de professor - agora não era mais um atleta que me dava aula, mas um casal sério e competente, Sensei Adilson e Sensei Lia – começo a aprender Karatê de fato. Ainda nesse ano, um colega de treino, Angelo Ton, se torna meu melhor amigo, um irmão, hoje veterinário, estudando também medicina humana. Um longo e proveitoso aprendizado em 2001 (com uma curta passagem pelo Taekwondo) me leva à faixa roxa no final do ano. Nesse ano, tento vestibular para Educação Física pela primeira vez, e não passo na segunda fase.



Em 2002 projeto seriamente estudar Psicologia e, por motivos profissionais, não me preparei adequadamente para a prova, ficando muito mal classificado na lista de suplentes. Alcanço a faixa marrom com muito esforço. Ainda em 2002, o hoje advogado Leonardo Mocelim, que a pedido do Sensei Adilson me ensinou as primeiras técnicas, se mostra um grande amigo. Angelo e Leonardo, amigos pra toda vida, haja o que houver. Em 2003, treino duro para alcançar a faixa preta, ao mesmo tempo em que estudo para o vestibular, novamente para Educação Física. Após passar em sexto lugar na primeira fase, quis o destino que o exame acontecesse no mesmo dia que a prova de redação da segunda fase e que o exame se atrasasse muito. Terminei o exame exausto, pois o calor era intenso e saio correndo para fazer a prova e chego faltando apenas 15 minutos para fecharem os portões. Alcanço a faixa preta e passo no vestibular em sétimo lugar.



O ano agora é 2005, finalmente começo a ensinar Karatê, motivo pelo qual busquei estudar Educação Física. Entre muitos alunos interessados que tiveram que abandonar as aulas por causa de estudo (afinal, entravam também no ensino superior) e alunos que ficavam por pouco mais de um mês, penso que passou de cinqüenta o número de alunos a quem pude transmitir um pouco desta arte que tanto bem me fez e faz. Mas tudo obedece a ciclos...



2010. Após alguns meses trabalhando em escola de ensino fundamental, ensinando Karatê em academia e em projeto comunitário e, estudando para o mestrado em Educação Física, consigo ser aprovado e, antes mesmo de ver a grade de horários, já sentia algo “pesado” no ar; Já sabia que seria difícil conciliar o ensino do Karatê com os estudos do mestrado, produção científica e tudo o mais, mas esperava com boa vontade, conciliar as coisas. Mas parece que chegou o fim do ciclo do Karatê para mim, faltando poucos dias para completar onze anos nesse caminho que trilhei, pois a grade de disciplinas é distribuída das 8 às 22hs, nos cinco dias da semana.



Aos meus mui caros mestres, Sensei Adilson e Sensei Lia, ficam a gratidão e o respeito de tantos anos de convivência, aprendizado e companheirismo dentro da equipe de arbitragem e da Associação de Karatê de Guarapari. Aos companheiros de treino e então colegas docentes, Gilson e Adilson Júnior, deixo a responsabilidade de perpetuarem a tradição e o bom nome da ASKARI; contem comigo no que eu puder ajudar. Aos muitos colegas de treino desses quase onze anos, minha amizade e meu apreço, salvo raras e lamentáveis exceções. Aos tantos alunos que tive a oportunidade de ensinar desde os primeiros movimentos até, em alguns casos, técnicas avançadas, fica o meu pedido de perdão por não podermos mais caminharmos juntos, mas quero que saibam que até o fim de meus dias, lembrarei de nossas aulas, principalmente dos bons momentos, mas também dos maus momentos com os quais pudemos aprender valiosas lições. Na medida do possível, estarei ligado ao Karatê, mas agora, se não é o fim de um ciclo, é, em meu entender, uma longa pausa necessária.



“O Karatê é uma atividade para toda a vida”.
Funakoshi Gichin – 9° princípio fundamental do Karatê

OSS!

domingo, 7 de março de 2010

Corda para arco - tutorial

Assim como já fui completamente iniciante na arqueria artesanal e tive auxílio de muitos arqueiros, presto aqui minha humilde contribuição para os mais iniciantes do que eu, fazendo um tutorial de como fazer corda para arcos usando corda de fios de poliéster trançados.

Material necessário:
-2 metros de corda de fios de poliéster trançados com 5mm (comprada em lojas de produtos agropecuários ou de pesca)
-Tesoura ou faca
-Isqueiro ou uma vela (fósforo não dá certo)
-Uma lapiseira ou caneta de ponta metálica fina
-Fio de poliéster encerado ou linha grossa de poliéster ou uma linha grossa qualquer
-Agulha não muito fina nem muito grossa

Vamos ao passo - a - passo:

1-Retire os fios que 'recheiam' a corda e despreze-os; queime a ponta da corda com o isqueiro ou com a chama de uma vela, arredondando-a, como na foto:


2-Passe um pedaço de linha grossa com a agulha bem a pontinha da corda, e passe a pontinha da linha na agulha (1); meça cerca de 12cm da ponta e introduza a ponta da lapiseira ou da caneta, alargando aos poucos (2):




3-Com cuidado para não estreitar novamente o espaço que fica no interior da corda, introduza agulha, pelo menos 3cm e passe a ponta para fora, puxando a linha grossa e introduzindo a ponta da corda pelo menos 2cm:




4-Retirando a agulha, puxe uma das pontas da linha:
5-Segurando nos pontos A e B marcados na foto, puxe a corda para travar a ponta dentro da mesma:



6-Agora é hora de travar mais ainda a ponta da corda. Usando agulha e linha grossa, costure a ponta. Na foto, mostrei qual o trajeto que costumo fazer para costurar:


7-Como usei fio de poliéster encerado, queimei as pontas e as 'soldei' na corda:




8-Após fazer o mesmo na outra ponta da corda, coloque-a no arco e meça cerca de 15cm na área onde vc encaixará a flecha e fará a puxada. No arco mesmo, para manter a corda bem esticada, enrole uma linha grossa ou o fio encerado bem apertado, para reforçar e evitar um desgaste prematuro da corda nesse ponto:



9-Pronto, tens agora uma corda eficiente e barata pro teu arco! Recomendo que passe um pouco de parafina (cera de vela) no loop, a parte que vc encaixará no arco, aumentando sua durabilidade.




Espero que este tutorial seja útil para pelo mens uma pessoa; assim terei feito algo de útil^^
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DEUS NOS LIVRE!!!

Diferente de muitos textos atribuídos equivocadamente a Luiz Fernando Veríssimo, este que posto abaixo foi publicad numa edição da revista Domingo, que vinha encartada na edição de domingo do jornal O Globo nos anos 90; não tenho a data de publicação pois destaquei a página da revista e muitos anos depois eu o transcrevi e posto aqui no meu blog.

Lembrei desse texto porque apareceram algumas pessoas extremamente burras no programa Silvio Santos (o qual sou obrigado a pelo menos ouvir, já que meu pc fica na sala e minha mãe não abre mão dessa droga) e me lembrei de um trecho que pede que Deus nos livre da burrice alheia, pois a nossa até que é simpática...


Deus nos livre!!!
Luiz Fernando Veríssimo

Deus nos livre da doença, da miséria, do escapamento radioativo e das pessoas que cutucam e dizem: “Heim? Heim?”
Deus nos livre do pós-modernismo e da fome.
Deus nos livre de todos os “ismos”. Em especial do Botulismo.
Deus nos livre da censura.
E da morte prematura.
Deus nos livre da multidão.
Deus nos livre da solidão.
E Deus nos livre, peremptoriamente de jamais usar a palavra “peremptoriamente”.
Deus nos livre do lirismo e da coriza nasal.
Deus nos livre da paixão desenfreada e da grama artificial.
Deus nos livre da volta dos festivais da canção
E do nosso coração.
Deus nos livre dos bêbados que confidenciam.
Deus nos livre das mulheres que miam.
Deus nos livre de um dia acordar de ressaca, sair da cama e descobrir que estamos no palco do Teatro Municipal lotado.
Deus nos livre do requerimento em três vias, do protocolo, das fotografias 3x4, da ficha de chamada, da espera na fila e de descobrir que não é aqui, é no outro guichê.
Deus nos livre do outro guichê.
Deus nos livre da autoridade competente, que com a incompetente ainda há diálogo.
Deus nos livre da burrice dos outros, que a nossa até que é simpática.
Deus nos livre da terceira idade.
E da falsa humildade.
Deus nos livre da ira, da soberba, da gula, da luxúria, da avareza, da inveja, da preguiça, e desta mania de limpar o ouvido com a tampa da caneta Bic.
Deus nos livre da dissolução dos costumes.
E da terrível faca de dois gumes.
Deus nos livre dos que querem o nosso mal.
Deus nos livre dos que só querem o nosso bem.
Deus nos livre dos que querem o nosso.
Deus nos livre do despertador, da seborréia, das pessoas que nunca piscam e das que citam o Fukuyama.
Deus nos livre do mar de lama.
Deus nos livre da tragédia.
E da alta classe média.
Deus nos livre dos futurólogos.
Deus nos livre do futuro!
Deus nos livre do libelo.
E de todos os Collor de Mello.
Deus nos livre da superstição.
E de tanta assombração.
Deus nos livre de colidir com um meteoro e dos que pedem que Deus os livre.
Deus nos livre das bravatas.
Deus nos livre das gravatas.
E, meu Deus, dos plutocratas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Big Bosta Brasil

Olá, povo!

Reproduzo aqui um mail que recebi da Waldirene, amiga da época da facul, e com o qual concordo 101%


O educador Antônio Barreto, um dos maiores cordelistas da Bahia, acaba de retornar ao Brasil com os versos mais afiados que nunca depois da polêmica causada com o cordel "Caetano Veloso: um sujeito alfabetizado, deselegante e preconceituoso".

Desta vez o alvo é o anacrônico programa BBB-10 da TV Globo.
Nesse novo cordel intitulado "Big Brother Brasil, um programa imbecil" ele não deixa pedra sobre pedra.
São 25 demolidoras septilhas (estrofes de 7 versos).


Big Brother Brasil, um programa imbecil

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal,
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar mais
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’,
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação;
Deixe de chamar de heróis
Essas "girls" e esses "boys"
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como o Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dá muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano ...
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mau exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude;
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso,
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto à poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês, caros irmãos,
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações,
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo,
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil,
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor,
Que nós somos os culpados,
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados,
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

E se fosse com você?

Houston, we have a problem!
A frase acima é célebre entre os americanos, pois quando uma missão espacial em andamento tem algum imprevisto negativo, é o sinal de alerta que faz as luzes vermelhas se acenderem, e essa frase tornou-se na cultura americana um sinal de problema em qualquer âmbito. Dada a crise de valores que nossa sociedade atravessa desde tempos imemoriais, dizer que temos um problema, em vez de ser um alerta, já é, infelizmente, uma constatação banal e corriqueira.
Sem querer me alongar muito sobre o tema, gostaria de abordar o tema alteridade. Sim, você leu certo, é alteridade, e não autoridade. Para introduzir melhor o tema, reproduzo aqui um texto de Amilcar del Chiaro Filho:
Construtores de Pontes

“Você sabe o que é um Pontífice? Certamente que sim. Pontífice é o sacerdote de maior hierarquia numa religião. Por exemplo: o Papa é um "pontífice". Contudo, queremos falar sobre o significado desta palavra na Antigüidade. Pontífice era um construtor de pontes.

Como você pode perceber, todos nós podemos ser pontífices, mesmo que não tenhamos a menor idéia de como se constrói uma ponte de madeira, de aço ou de concreto. Podemos construir pontes de relacionamento entre nós e outras pessoas Essa ponte deve partir do nosso coração para os corações das outras pessoas.

Construir pontes é construir relacionamentos, e para que esse relacionamento seja saudável e duradouro temos que respeitar as características da pessoa, ao mesmo tempo em que anulamos ou controlamos alguns dos nossos impulsos menos felizes.”

Mas por que este tema hoje?

Bem, ontem presenciei uma cena lamentável, revoltante até na fila da casa lotérica onde fui apostar na mega sena (vai que eu ganho, né...): Uma senhora, que conduzia uma menina deformada por causa de problemas no parto, havia sido hostilizada (não me pergunte o motivo, pois não saberia responder) por um senhor que lá havia ido pagar umas contas. Após ser atendida, revoltada com a grosseria do mesmo, disse-lhe que aprendesse um pouco de bons costumes, ao qual ele respondeu com um cínico, monstruoso e delituoso "... e você aprenda a fazer filhos perfeitos!"

Era clara a indignação de todos, inclusive a minha, que, se não bastasse a fila enorme após o feriado, tivemos que presenciar tal absurdo. Contive-me para não espancar aquela infeliz criatura que, com tão poucas palavras, além de cometer crime de discriminação contra uma deficiente física, trouxe à luz do dia uma série de preconceitos que infelizmente muitos de nós ainda trazemos entranhados nos recôditos de nossas pesadas consciências.

Enfim, talvez por perceber que se permanecesse ali ele seria linchado ou preso por policiais chamados pela ofendida senhora, evadiu-se, mostrando a todos, consciente ou inconscientemente, que era culpado. Deixando de lado este infeliz exemplo de desrespeito, voltemos ao assunto da alteridade, lembrando que "a semeadura é facultativa, mas a colheita é obrigatória, então, cuidado com as sementes que plantais".

Ok, você deve estar se perguntando o que tem isso tudo a ver com pontes. Acontece que hoje, e infelizmente desde muito tempo, nos ocupamos mais por levantar muros, cavar trincheiras, eletrificar cercas... É 'cada um no seu quadrado', como diz o hit do populacho, e que se danem aquele que estão de fora. Cada um que cuide de sua vida e que se lasquem de alto a baixo aqueles que não compartilham de nossos gostos, de nossas opiniões, de nossa posição social. Onde estão as pontes???

Recordo de um verso de uma canção da banda inglesa Queen: "Oh, how it would be if you were standing in my shoes?" - "ah, e como seria se você estivesse em meu lugar?"

E como seria se você estivesse no lugar de qualquer pessoa a quem você tivesse que dirigir a palavra ou dispensar qualquer tipo de tratamento? Certamente gostaria que te tratassem com mais respeito, mais compreensão, mais benevolência, certo? Então, dê o primeiro passo! Faça ao próximo aquilo que gostaria que te fizessem! Não levante muros, não cave trincheiras, não eletrifique cercas, mas CONSTRUA PONTES!!! Afinal, como diz um preceito místico inca, mitakuye oassim, "somos todos irmãos", consciências encarnadas e desencarnadas, criações de um mesmo Princípio Inteligente ao qual podemos chamar de Deus, Allah, Yaweh, Brahma, Grande Arquiteto do Universo, A Força... Somos todos irmãos, uns mais adiantados na compreensão do mundo e das criaturas, outros menos, mas todos responsáveis por seus pensamentos e atos, cada um de acordo com seu nível de compreensão.

Fica a dica: respire antes de fazer ou dizer qualquer coisa, pois o curtíssimo espaço de tempo que compreende uma inspiração e uma expiração porde ser mais que suficiente para pensar nas consequencias de suas palavras, de seus atos.

Chegará o tempo em que a autoridade dará lugar à alteridade, mas não espere que façam alguma coisa para que isso aconteça: dê o primeiro passo, seja um construtor de pontes!

Em tempo: quando alguém fala, esse alguém é o primeiro a ouvir; o mesmo se dá com quem escreve, sendo o primeiro leitor, logo, quando escrevo algo no blog, escrevo também para mim.

PAZ!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Da Falta de Bom Senso - Parte V - O Carnaval.

“Ói nóis aqui ‘traveiz” para descer o malho na falta de bom senso alheia!

Carnaval... Quando ouço essa palavra, me dá uma vontade extrema de possuir uma máquina do tempo que me permitisse saltar uma semana a partir da quinta-feira. Nessas horas, por ainda estarmos impossibilitados tecnologicamente de realizar tal feito, lamento não ter dinheiro suficiente para me refugiar numa pousadinha esquecida no meio das montanhas, onde sequer fosse possível ligar a TV e ser obrigado, a cada cinco minutos, a ouvir o maldito “E lá vou eu, LÁ-VOU-EU”...

Revolto-me com o DESPERDÍCIO de dinheiro com algo tão inútil como o carnaval. Enquanto “as comunidádi” se rasgam de trabalhar noite adentro para fazer fantasias e enfeitar os carros alegóricos com dinheiro tanto subsidiado pelos governos quanto pelo tráfico e jogo de bicho (que ainda é contravenção penal!), muitas pessoas ainda dormem nas calçadas, muitas crianças ainda passam fome e, outras ainda, estudam em escolas sucateadas, sob a regência de professores pessimamente remunerados. Uma coisa que não consigo aceitar é que se um governante está onde está, sabendo o que sabe, é porque vários professores lhes conduziram a instrução intelectual a tal ponto que adquirissem autonomia para alcançar tais postos de comando. Alguém alegará que se trata de festa popular mundialmente conhecida e que traz turistas ao Brasil. Ok, mas dos turistas que vêem, muitos o fazem com o intuito de realizar o chamado turismo sexual e pior ainda, com intuito de realizar suas perversões pedófilas, pois nessa festa de Momo, meninas desde a mais tenra idade vestem trajes sumários e dançam de forma sensualíssima. Antes o dinheiro fosse empregado para dar maior infra-instrutora às nossas praias que muitas vezes sequer possuem um banheiro público ou ruas que lhes dêem acesso calçadas, o que permitiria uma melhor limpeza.

Entendendo como a coisa funciona, o carnaval surgiu como uma forma de permitir que as pessoas extravasassem seus instintos mais animalescos, mais carnais (daí o nome carnaval) antes de entrar num período de recolhimento espiritual quando da época da quaresma, que são 40 dias antes da festa da Páscoa. Geeeente... quanta hipocrisia!!! Então quer dizer que durante os dias de carnaval o sujeito vai “colocar os bichos (e as bichas, he he) pra fora” e depois vira santo??? Dá licença, viu...

E os aspectos sanitários??? É uma festa que traz implícito o consumo imoderado de bebidas alcoólicas e drogas de toda espécie; não bastasse isso, dementados pelo uso de tais entorpecentes, pessoas (pessoas???) realizam suas necessidades fisiológicas em plena rua, deixando aquele ‘perfume’, além de, é claro, jogarem confetes, serpentinas e aquelas famigeradas espumas em spray. Confetes e serpentinas não raro caem nos bueiros de drenagem da água das chuvas... depois o pessoal reclama que as ruas alagam após qualquer chuvinha... OLHA A FALTA DE BOM SENSO AÍ, GENTE! CHORA CAVACO!

Penso que ainda não fizeram uma estatística sobre os abortos praticados nos meses seguintes ao carnaval - por razões óbvias, pois o aborto na maioria dos casos é um crime – uma vez que envolvidos numa atmosfera de sensualidade e com a razão tolhida pelo uso de tantas substâncias entorpecentes, se praticam atos sexuais sem a devida proteção, o que agrava ainda a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. E não me venham argumentar que as campanhas para o uso de preservativos preenchem essa lacuna, pois o buraco é muito mais embaixo, uma vez que, como já disse, o uso de entorpecentes tolhe a razão dos foliões.
Quanto ao ambiente vibracional... Lamentável. A irreverência e a sensualidade desmesuradas presentes nos ambientes carnavalescos baixam as vibrações de tal forma que induz os foliões a entrarem em sintonias tão inferiores que fazem uma “lambança espiritual”, atraindo espíritos inferiores da pior espécie, que se ‘alimentam’ de seus excessos, causando viciações ao álcool, entorpecentes e sensualidade irregrada que podem, não raros casos, causar perturbações psíquicas de todas as espécies. Nas zonas espirituais mais inferiores subjacentes à Terra, Calígula se delicia na época do carnaval...

Independente de aprovar ou desaprovar tanta insensatez, doe sangue. Dados os excessos cometidos nesta época, acontecem muitos acidentes de trânsito e muitas vidas deixam de ser salvas por falta de transfusões de sangue. Sendo maior de 18 anos, procure um hemocentro e doe uma pequena parte de si. Só dói uma picadinha da agulha e é feita uma bateria de exames que você recebe em casa algum tempo depois da doação e, caso haja algum problema de saúde detectável, o laboratório avisa por carta ou telefone. Doe sangue, doe vida.

Paz!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Chico Xavier, um homem de bem.

Não tenho postado tanto quanto gostaria, mas a vida segue.



Hoje estive na palestra de abertura da 15ª Semana Espírita de Guarapari, que tem como tema, "Chico Xavier, um homem de bem", lembrando que se ainda estivesse encarnado, ele completaria cem anos neste ano de 2010.



Entre as muitas coisas que o palestrante Izaías Claro (SP) sobre Chico, algo que marcou foi sobre sua humildade. Um médium que psicografa mais de quatrocentos títulos e desconsiderando seu trabalho, ainda que como intermediário, abre mão de direitos autorais pois diz que nada que foi escrito, procede dele e, repassa os ganhos da venda dos livros à caridade, é de uma humildade tocante, mas não mais do que da situação que o Izaías nos contou:

Certa vez, já sem poder andar, sentado em sua cadeira de rodas, recebia a visita de centenas de pessoas que vinham vê-lo, ou por carinho, ou em busca de consolo espiritual. Quando terminou a imensa fila de visitantes, cujas mãos sempre beijava ao fim da curta entrevista, notaram-lhe os lábios sangrando, por causa de tantos ósculos carinhosos. Pergutaram-lhe por que sempre beijava as mãos dos visitantes e ele, sereno como sempre, respondeu: "Porque minha condição física não me permite ajoelhar para beijar os pés".

Numa outra ocasião, ouvi alguém que contava que uma mulher, que se julgava fiel cristã, foi até ele dizendo que tinha a intuição de ter sido uma dos muitos cristãos dados à feras no coliseu romano. Com sua humildade peculiar, disse a ela que se viveu naquela época, foi, certamente, uma pulga que se embrenhava pelos pêlos de um dos leões...

Enfim, é uma pena que não possa ir a todas as palestras, mas certamente irei no seminário sobre Triunfo Pessoal, no sábado.

Tão bom quanto a palestra (onde encontrei muitas pessoas muitíssimo caras a mim), foi, a pós a mesma o tempo que passei com um recente grande amigo, o Mauro. Esperando o ônibus que insistia em não passar, concretizamos a ideia de conversarmos longamente sobre um tanto de coisas, já que nossos diálogos costumam acontecer mais pelo MSN.

A todos, indistintamente, PAZ.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ANGRA Live in Guarapari


Cheguei há pouco do show do ANGRA, a banda de rock que mais gosto. Eles fazem um Melodic Metal de primeira e têm mais fãs na França e no Japão do que no Brasil.

Capa do cd mais recente da banda



Juntando o fato de ser numa noite de domingo e de que em Guarapari não há um publico muito grande pro metal (se fosse pagode, funk ou axé, lotaria...), os cerca de 600 espectadores assistiram a um show com uma banda totalmente refeita dos problemas que tiveram nos últimos dois anos com os empresários.
Ricardo Confessori, baterista da 1ª formação continua excelente na bateria, mas ainda sinto falta do virtuoso Aquiles Priester. A dupla Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro... arrepio só de lembrar aqueles dois "fazendo misérias" com as guitarras. Felipe Andreolli faz de um baixo de seis cordas o que quiser; o jovem baixista que já chegou em 2001 muito bom, mostrando uma grande maturidade musical não nos deixa sentir saudades do incrível Luís Mariutti, componente da 1ª formação da banda que tocou posteriormente no Shaman e hoje toca com o irmão Hugo (também ex-Shaman) na banda Henceforth.
Faltou falar sobre o Edu Falaschi. Quando assisti ao primeiro show da banda no Ginásio do Álvares Cabral em 2004, pensei: "é, o cara canta muito, mas em presença de palco, fica devendo". No segundo show, no mesmo lugar, em 2005, pensei: "é, o cara se acostumou com o público e melhorou no palco"; as interpretações estavam mais à vontade e até teatralizou um pouco na interpretação de algumas músicas. Já em 2009, após mudarem de empresário, no show que fizeram em parceria com o Sepultura, no ginásio Dom Bosco, ele simplesmente descobriu o tom certo pra interpretar, inclusive as músicas da antiga formação, em que 'sofria' um pouco com a comparação com o antigo vocalista, André Mattos (ex Viper, Angra, Shaman e agora em carreira solo), mas resolveu não tentar imitá-lo, mas interpretar com seu próprio timbre de voz. No show deste domingo que acabou de passar, ele simplesmente parecia ter uns 3 metros de altura no palco. A interpretação inusitada de Silence and Distance do segundo álbum da antiga formação da banda foi simplesmente incrível.
Setlist do show numa ordem aproximada:

Unfinished Allegro/ Carry On *
Nova Era
The Course of Nature
Angels Cry *
Waiting Silence
Silence and Distance *
The Voice Commanding You
Carolina IV *
Milleniun Sun
Lisbon*
Rebirth
Nothing to Say *
Acid Rain
Deus Le Volt/Spread Your Fire
As músicas marcadas com * são de álbuns da antiga formação: André Mattos (vocais e piano), Rafael Bittencourt (guitarra base), Kiko Loureiro (guitarra solo), Luís Mariutti (baixo) e Ricardo Confessori (bateria)
Fico na expectativa pra volta deles ao Estado, provavelmente para depois de Maio, quando, segundo rumores, vão lançar um novo álbum.
Paz!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Um filme interessante

Após um bom tempo sem sentar na frente de uma tevê para assistir a um filme, tive a grata surpresa de assistir a um filme bem interessante na tarde desta sexta, na Sessão da Tarde da Globo, Virada Radical.

Sinopse:

Haley Graham (Missy Peregrym) é uma ex-ginasta que teve problemas com a lei e, por causa disto, recebeu como pena ter que trabalhar em uma academia de ginastas comandada por Burt Vickerman (Jeff Bridges), um técnico linha-dura. Haley odeia o trabalho, pois faz com que retorne ao mundo de regras rígidas que ela quer esquecer. Porém aos poucos seu amor pelo esporte renasce, fazendo com que ela aprenda lições sobre como fazer as coisas por conta própria.


Fonte: http://www.filmesdecinema.com.br/filme-virada-radical-5164/



Indo além da sinopse, o filme suscita algumas reflexões, como por exemplo, o fato de julgar os atos de alguém, sem conhecer suas motivações ou as circunstâncias que levaram esta ou aquela pessoa a agir de tal forma; como avaliar a performance de uma pessoa isento de interesses, recalques ou frustrações pessoais; a ética (ou a sua falta) de um treinador ou de qualquer lider de qualquer equipe, esportiva ou não. É um filme interessante principalmente para professores de Educação Física, pois, além das questões acima, levanta questões de nossa área que não cabe comentar aqui.


É um filme sobre a vida, sobre quedas e superações que recomendo, e que, se algum dia for professor num curso de formação de professores ou bacharéis de Educação Física, usarei para ilustrar e levantar muitas questões.


Paz!