segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Chico Xavier, um homem de bem.

Não tenho postado tanto quanto gostaria, mas a vida segue.



Hoje estive na palestra de abertura da 15ª Semana Espírita de Guarapari, que tem como tema, "Chico Xavier, um homem de bem", lembrando que se ainda estivesse encarnado, ele completaria cem anos neste ano de 2010.



Entre as muitas coisas que o palestrante Izaías Claro (SP) sobre Chico, algo que marcou foi sobre sua humildade. Um médium que psicografa mais de quatrocentos títulos e desconsiderando seu trabalho, ainda que como intermediário, abre mão de direitos autorais pois diz que nada que foi escrito, procede dele e, repassa os ganhos da venda dos livros à caridade, é de uma humildade tocante, mas não mais do que da situação que o Izaías nos contou:

Certa vez, já sem poder andar, sentado em sua cadeira de rodas, recebia a visita de centenas de pessoas que vinham vê-lo, ou por carinho, ou em busca de consolo espiritual. Quando terminou a imensa fila de visitantes, cujas mãos sempre beijava ao fim da curta entrevista, notaram-lhe os lábios sangrando, por causa de tantos ósculos carinhosos. Pergutaram-lhe por que sempre beijava as mãos dos visitantes e ele, sereno como sempre, respondeu: "Porque minha condição física não me permite ajoelhar para beijar os pés".

Numa outra ocasião, ouvi alguém que contava que uma mulher, que se julgava fiel cristã, foi até ele dizendo que tinha a intuição de ter sido uma dos muitos cristãos dados à feras no coliseu romano. Com sua humildade peculiar, disse a ela que se viveu naquela época, foi, certamente, uma pulga que se embrenhava pelos pêlos de um dos leões...

Enfim, é uma pena que não possa ir a todas as palestras, mas certamente irei no seminário sobre Triunfo Pessoal, no sábado.

Tão bom quanto a palestra (onde encontrei muitas pessoas muitíssimo caras a mim), foi, a pós a mesma o tempo que passei com um recente grande amigo, o Mauro. Esperando o ônibus que insistia em não passar, concretizamos a ideia de conversarmos longamente sobre um tanto de coisas, já que nossos diálogos costumam acontecer mais pelo MSN.

A todos, indistintamente, PAZ.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ANGRA Live in Guarapari


Cheguei há pouco do show do ANGRA, a banda de rock que mais gosto. Eles fazem um Melodic Metal de primeira e têm mais fãs na França e no Japão do que no Brasil.

Capa do cd mais recente da banda



Juntando o fato de ser numa noite de domingo e de que em Guarapari não há um publico muito grande pro metal (se fosse pagode, funk ou axé, lotaria...), os cerca de 600 espectadores assistiram a um show com uma banda totalmente refeita dos problemas que tiveram nos últimos dois anos com os empresários.
Ricardo Confessori, baterista da 1ª formação continua excelente na bateria, mas ainda sinto falta do virtuoso Aquiles Priester. A dupla Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro... arrepio só de lembrar aqueles dois "fazendo misérias" com as guitarras. Felipe Andreolli faz de um baixo de seis cordas o que quiser; o jovem baixista que já chegou em 2001 muito bom, mostrando uma grande maturidade musical não nos deixa sentir saudades do incrível Luís Mariutti, componente da 1ª formação da banda que tocou posteriormente no Shaman e hoje toca com o irmão Hugo (também ex-Shaman) na banda Henceforth.
Faltou falar sobre o Edu Falaschi. Quando assisti ao primeiro show da banda no Ginásio do Álvares Cabral em 2004, pensei: "é, o cara canta muito, mas em presença de palco, fica devendo". No segundo show, no mesmo lugar, em 2005, pensei: "é, o cara se acostumou com o público e melhorou no palco"; as interpretações estavam mais à vontade e até teatralizou um pouco na interpretação de algumas músicas. Já em 2009, após mudarem de empresário, no show que fizeram em parceria com o Sepultura, no ginásio Dom Bosco, ele simplesmente descobriu o tom certo pra interpretar, inclusive as músicas da antiga formação, em que 'sofria' um pouco com a comparação com o antigo vocalista, André Mattos (ex Viper, Angra, Shaman e agora em carreira solo), mas resolveu não tentar imitá-lo, mas interpretar com seu próprio timbre de voz. No show deste domingo que acabou de passar, ele simplesmente parecia ter uns 3 metros de altura no palco. A interpretação inusitada de Silence and Distance do segundo álbum da antiga formação da banda foi simplesmente incrível.
Setlist do show numa ordem aproximada:

Unfinished Allegro/ Carry On *
Nova Era
The Course of Nature
Angels Cry *
Waiting Silence
Silence and Distance *
The Voice Commanding You
Carolina IV *
Milleniun Sun
Lisbon*
Rebirth
Nothing to Say *
Acid Rain
Deus Le Volt/Spread Your Fire
As músicas marcadas com * são de álbuns da antiga formação: André Mattos (vocais e piano), Rafael Bittencourt (guitarra base), Kiko Loureiro (guitarra solo), Luís Mariutti (baixo) e Ricardo Confessori (bateria)
Fico na expectativa pra volta deles ao Estado, provavelmente para depois de Maio, quando, segundo rumores, vão lançar um novo álbum.
Paz!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Um filme interessante

Após um bom tempo sem sentar na frente de uma tevê para assistir a um filme, tive a grata surpresa de assistir a um filme bem interessante na tarde desta sexta, na Sessão da Tarde da Globo, Virada Radical.

Sinopse:

Haley Graham (Missy Peregrym) é uma ex-ginasta que teve problemas com a lei e, por causa disto, recebeu como pena ter que trabalhar em uma academia de ginastas comandada por Burt Vickerman (Jeff Bridges), um técnico linha-dura. Haley odeia o trabalho, pois faz com que retorne ao mundo de regras rígidas que ela quer esquecer. Porém aos poucos seu amor pelo esporte renasce, fazendo com que ela aprenda lições sobre como fazer as coisas por conta própria.


Fonte: http://www.filmesdecinema.com.br/filme-virada-radical-5164/



Indo além da sinopse, o filme suscita algumas reflexões, como por exemplo, o fato de julgar os atos de alguém, sem conhecer suas motivações ou as circunstâncias que levaram esta ou aquela pessoa a agir de tal forma; como avaliar a performance de uma pessoa isento de interesses, recalques ou frustrações pessoais; a ética (ou a sua falta) de um treinador ou de qualquer lider de qualquer equipe, esportiva ou não. É um filme interessante principalmente para professores de Educação Física, pois, além das questões acima, levanta questões de nossa área que não cabe comentar aqui.


É um filme sobre a vida, sobre quedas e superações que recomendo, e que, se algum dia for professor num curso de formação de professores ou bacharéis de Educação Física, usarei para ilustrar e levantar muitas questões.


Paz!